Durante décadas após os experimentos do Atol de Bikini, as ilhas eram um lugar fantasma: além dos zeladores, nenhum ser humano viveu lá desde a década de 1950. É o que nos conta esta reportagem da BBC Brasil e a inspiração pra essa crônica.
Como seria cuidar de um atol? Não um qualquer, mas o Atol de Bikini onde várias bombas nucleares foram testadas, a maioria de Hidrogênio, nas décadas de 1940 e 1950. E não, o atol tem esse nome não por causa de mulheres vestindo trajes mínimos de duas peças. Na verdade é o contrário, a roupa de banho feminina ganhou o nome por causa do arquipélago.
Equipados com lanchas e equipamentos de mergulho, os zeladores da Conservadora Escama sem Peixe Ltda. fazem faxinas semanais nos corais e recifes ainda radioativos. Limpeza pesada com veja multiuso não ia adiantar muito. Afinal, foram 67 explosões com artefatos nucleares com potência semelhante a 210 megatons de TNT e mais de 7.000 vezes mais poderosas do que a bomba de Hiroshima.
Operação Crossroads, 25 de julho de 1946
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